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Iago, योग

Iago é nome comum na Galiza para Tiago, também no Gales o nome de Iago é frequente já em tempos medievais.

O 25 de Julho é o seu dia. Por que?
O 25 de Julho no antigo calendário é suposto corresponder ao dia no que antes de amanhecer a estrela Sírio aparece no horizonte Leste e atrás dela: o Sol, isto no Egipto.

O nascimento de Sírio justinho antes do abrente no horizonte leste, o orto helíaco de Sírio, depende da latitude, e depende da época histórica.
Na atualidade na Galiza isto acontece polo 8 de Agosto. Há 4.000 anos no antigo Egipto acontecia na primeira quinzena de Julho....
Se atendemos a que no ano 1582 o calendário gregoriano foi imposto, provocando um corrimento de onze dias, o 25 de Julho atual corresponderia com o 14 de Julho antigo.
Dizem coincidir no calendário do Antigo Egipto este 14 de Julho antigo, atual 25 De Julho, com o dia de Osíris.
O calendário egípcio tinha 360 dias e cinco dias mais chamados epagómenos que corriam todos juntos no atual Julho, o primeiro dia epagómeno correspondia ao nascimento de Osíris.
Sírius desaparecia do céu noturno durante 70 dias, no tempo antigo do Egipto, sendo esse 14 de Julho antigo, 25 de Julho atual o seu novo aparecer, que coincidia com a enchente frutificadora do Nilo.
Seguindo este cômputo, a estrela Sírio desapareceria do céu o 15 de Maio, dia assinalado no santoral católico por ser o São Sidre, já noutro escrito associado com Osíris.
Vemos então a relação entre o santoral e a estrela Sírio, o dia do seu desaparecer é dia assinalado por um santo da semeadura.
Osíris tem muito a ver com a semente e com as árvores.
A celebração do São Cidre (Sidro / Isidro / Isidoro "presente da Deusa Ísis"), tem a ver com a morte do grão, o seu enterro, atualmente associado com o milho, antigamente com o milho miúdo, ou painço, na cultura agrária galega, assim também no antigo Egipto.
"Polo São Isidro sementa o teu milho."
Setenta dias depois acontece a aparição da semente verde na nova planta, a planta do milho miúdo assoma o grão verde.
"Polo São Tiago a vinha pinta o bago". Tempo também do início da canícula,
Tem isto relação com o mito do assassinato, morte e renascimento de Osíris, reconstruido por Ísis.
O cereal nascendo do corpo do deus morto
Mito da morte do grão estendido por toda a Europa agrícola pré-industrial, às vezes associado com a figura feminina da deusa, a Velha.
São Cidre é par da Santa Maria da Cabeça, Osíris de Ísis.
E Iago de quem é par?

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A distribuição dos nomes do mês de Julho como Santa Marinha.
Nalguns casos poderia depender, da festividade local que marque o mês.

Por exemplo na freguesia de Vilar (Pontedeume) Santa Margarida marca a festividade principal, para se referirem a esse tempo alargado é dito "pola Santa Margarida" que é um tempo in
exato do mês de Julho, que pode ser dez dias arriba ou dez dias abaixo da festividade.
Na zona de Noia, poderia ser normal dar-lhe o nome de Santa Marinha a Julho devido à padroeira da freguesia de Obre, Santa Marinha.
Ora a Santa Marinha oriental é muito chamativa.
Poderia ter a ver com o estudado e posto à vista por Frazer, sobre o espírito do grão (trigo, centeio, cevada ...), onde várias divindades marcavam o seu ciclo, sendo a divindade feminina primordial, a Velha, uma delas, na sega a Velha era celebrada, faziam-se bonecas de palha deixava-se uma petada sem ceifar em oferenda a Ela.
Podendo haver uma continuidade entre Ísis (mitologicamente a que encontrou a cevada), Ceres e a Santa Marinha...
O grão em Santa Marinha, metê-lo na arquinha.


Será da Santa Marinha par do Iakos?, padroeira que dá nome também ao mês e que tem a sua data afixada no 18 de Julho.
"Se queres colher bom nabo, bota-o por São Tiago. E a velha que tal dizia, botou-nos por Santa Marinha".
"Santa Marinha rega coa sua cabacinha e São Tiago co seu canado."

O 26 de Julho é o dia dos genitores antigos ou primordiais, da avoa deusa e do avó deus, dos deuses mais velhos, o São Joaquim e a Santa Ana avós do neno Jesus.
Ana é a nai do Anu, Ana está na Anamanana, na Anu-mãe, ou Anumã / Anamã, A nai da nai da nai...
Joaquim é outro Iako Iago, outro, Jac-im.

Jack inglês dá nome ao Iago e ao Jacob.
Antes de ser Jack no inglês antigo foi Jankin.
Joaquim é críptico junto com Jaco/Iago?



Jacob, Jacobe, Jacobo, Jácome tem um sonho (Antigo Testamento), no que uma escada une o céu com a terra, por ela sobem e descem anjos.
A decodificação de Iacobus é que pode ser um ablativo plural de Iaco, "com os iacos / no lugar dos iacos..."
E se for o dos lacos?
Laco, laço tem a ver com a raiz protoindo-europeia lakw, confronte-se com o basco lagun "irmão", com o latim laqueus.

No mundo grego o Iago é o Ἴακχος (Iacchus):
Iacchus é tipo por epíteto ou outro nome de Dionísio.
Dionísio que também é tido como adaptação grega de Osíris.
Dionísio entre outras etimologias é entendido como o Deus-Nyso, criado nos montes Nysus, monte mitológico que é associado com Etiópia, a Índia, Médio Oriente, onde as ninfas cuidárom dele na infância.
Se decodificamos o nome Dionísio desde o galego: o Deus do nisso, o Deus do níxaro, o deus do nicho.
A palavra nisso faz referência ao abrunho e a todo tipo de ameixas, com a variante níxaro, que além do fruto dá nome ao ninho.
Nicho está aqui também, com palavras como nicha, buraco do jogo da porca, ou vegetal mole para estro e cama do gado.
(Vide: níjara, nissa, nicha, nichal).
Duas linhas no Dio-niso desde o galego, o deus-da-fruita, (ameixa), ou o deus-do- buraco, leito, acovilho, cova e nascença.
Desde o galego Dio-niso mantém o fio do deus agrícola que dizem trazer em continuidade com Osíris.
Deus que é enterrado num buraco, não de qualquer modo, um buraco-leito para dar froito mais tarde, neste caso a nissa, nisso, níjara, níjaro, a ameixa uma fruita muito feminina e masculina à vez.
A ideia de descanso, leito, parto, esforço, apoio, ascensão, está no verbo larino nitor (gnitor) com o seu particípio nisus / nixus.

Ártemis leva o qualificativo de Ἱακυνθοτρόφος (iakintho-trophus) que poderia ser interpretada como "a comedora de jacintos".

Jacintos na carvalheira de Santa Susana

O Ἱακυνθο, iakintho, de que partes está formado?
Poderíamos dar dous morfemas Ἱακ-υνθο, Iak-, -into, -ento / -enço.
Como foi tratado neste escrito -iaco- tem uma relação com a conjunção atual "e", ou no significado de a "em união com, ser de", na ideia transmitida acima de iaco/laço. (mais estendida abaixo no: 1).
Sobre -ento: é um sufixo que indica "ter a qualidade de, ser dotado de".
Quanto a -ença/ -enço exprime "ser o resultado de uma ação".
Segundo isto poderia ser percebido que o jacinto de Ártemis dá a ideia de estar dotado da qualidade de unir, e que o seu resultado é a aproximação, a união, a vizinhança a.
Esta Ártemis comedora de jacintos e o Dionísio chamado de "Iago"  aparece assim nomeada nos ritos eleusinos, onde talvez a comunião / comunhão era conseguida utilizando plantas mestras, entre elas o grão com o dentão ou cornicho.

Hiacinthus Ὑάκινθος que dá nome além da planta à cor azul.



Sendo o jacinto a cor hiacinta, está a falar de ser outro nome do ultra-azul, do ciano, no espectro uma emissão que está fora do visível normal para o gênero humano, mas sim percebida polo porco e polo cão...
É esta ultra-luz, a onda de alta energia, não visível por nós em estados normais de consciência, a que impacta na mater, e provoca, na união, que se engendre o mundo e a luz desta realidade.

Entende-se pois que o jacinto esteja no mesmo conjunto que o xácio / jácio e as jácias do folclore galego. Jácias e jácios moram no rio Minho nos seus poços profundos, podem ter corpo humano ou serem metade peixe metade humano.

(1) A partícula -ιακός no grego antigo transmite a ideia de "que pertence ao original ou vem dele, que tem algumas características do original ou se relaciona com ele".
Esta partícula tem relação com o proto-céltico *-onkus "próximo, perto", com as formas no antigo gaélico acus e ocus /ˈo.ɡus/ que dão o significado adverbial de "próximo", a conjunção copulativa "e", e o substantivo "proximidade".
Na linha céltica, o gaulês dá uma ideia mais sobre esta conjunção com o sufixo -cue, que significa a conjunção copulativa "e", que também aparece no latim com a partícula -que, partículas que são afixadas à palavra que se anexa: Fames sitisque "fame e sede / sede ligada a fame".

Existiria a conjunção sufixada no proto-galaico, com esse valor diverso de conjunção e partícula que indica a proximidade, ou que uma está ligada à outra?
Na ara de votiva de Viseu aparecida na rua Misericórdia, escrita em galaico(?) podemos ler a suposta conjunção igo.
Deibabor
igo
Deibobor
Vissaieigo
bor
Albinus
Chaereae
f(ilius)
v(otum) s(oluit) l(ibens) m(erito)

"Para a Deusa "e" para o Deus "de" Vissaio....
Onde Vissaieigo tem a mesma ideia que a conjunção latina sufixada -que, ou a do céltico gaulesa -cue que exprime proximidade ou conjunção: Vissaie-igo: "Para a Deusa e para o Deus ligados a Vissaio".
Este sufixo tem muita vitalidade em genitivos do tipo navego, arantego, rinlego..., ou mesmo galego? gala-igo / gala-ego, gala-ago; levado ao latim como galaicus?
Confronte-se com "nabiago" a inscrição da Fonte do Ídolo de Braga:
[CAEL] ICVS / FRONTO / ARCOBRIGENSIS / AMBIMOGIDUS / FECIT.
TONGOE / NABIAGO
CELICVS / FECIT / FRONT

Na parte oriental da Galiza, nas falas das Astúrias e de Leão, existe a conjunção copulativa ia / ya "a nina ia o nino" / a menina e o menino, que é explicada por uma variação do et latino daí a uma duplicação *iet → ia.
E podeira ser -iago / -iego → ia?

Então o Iago descobre-se-nos como Ioga, योगः?
Como jugo de união, sabedoria que está grafada nos jugos galaicos, onde a hexapétala simboliza tal aproximação, união engendradora?

Para juncir, junguir, ajugar, enjugar, joncer, jugar, jungir, junguir.


Voto a Juncras!
Juncras é tido por Judas, explicado como um jeito galego eufemístico de nomear o discípulo traidor do Jesus.
Juncras é forma apocopada de Júncaras, que tem por sinónimos Judíncaras, Judincras e Júnias com o mesmo uso.
Além de supostamente darem nome a Judas, também ao demo ou a um diabo menor.
O outro nome Júnias é mais evidente?
Quem está detrás deste nome Júncaras, que ficou em eufémico do mal?
A entidade da junção?
Sob a ideia de o sufixo átono -aras, ser um genitivo plural, estes nomes decodificam-se como as/os das juncas ou juncos, as/os das *jundicas ou *jundicos.

O junco e a junca?, do latim iuncus.
O *jundic-?, no latim o particípio do verbo iungo é iuncta, iunctus, iunctum "juntada, unida", mas também iunctus é "junta, articulação, junção".
A hipotética forma *jundico, que é suposta raiz de jundícaras, como seria explicada?,
*Iunct-icus, "pertencente ou derivada da junção".
Assim jundícaras seria " a/o do que pertence à junta, à articulação, à junção."

Andronicus, Athanasius de Christianoupolis e Santa Júnia.
Júnias?
Júnia é nome da deusa jovem?
Se o deus jove(m) nasce no começo-final do ano, solstício de inverno, Natal; a deusa jove(m) nasce no solstício de verão, no mês de junho, no mês de São João.
Junho é o mês da junta?
Juno é irmã e mulher de Júpiter, como Ísis e Osíris.
Juno está entre Maio (sementeira) e Julho (nascimento do cereal).
Juno na juntura?
Júnia é nome de uma apóstola, em grego Ιουνια / Ιουνιας.
As traduções confundem Júnia com Júlia, ou realmente era o mesmo?
Júlio em grego é Ἰουλαῖος
Ἰουλαῖος explica melhor o enguedelho, o seu significado além de Júlio é o do boço nascente do primeiro bigode adolescente.
A palavra ἴουλος dá nome também ao boço adolescente, a uma gavela pequeno feixe de cereal, e um hino a Demeter, a flor-da-trama que é amento floral de ameneiros e avelairas, dá nome a um verme, minhoca, ou cem-pés.
Aqui é visto que tanto Júlia como Júnia levam no profundo a mocidade ou juventude.
Está-se a tratar do aspeito feminino divindade da união? Está.
Esta divindade foi pejorada e censurada? Foi.
Atenda-se a Xunu em asturiano: A to ti llieve xuno!








*Susana, susã / xusã, sursum "acima". Susana "cimeira".

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