O escriba grava a palavra, chouta, da image, da ideia, do pensado para o pensamento, para o conceito e do conceito para o grafado.
Somos escribas escravos da letra, do debuxo.
Polo caminho perdemos?, mas que se lhe vai fazer ...
Na lareira, ao pé do lume, escrebamos sentados em talhos baixos, nas noites de inverno, separamos discernimos, rachamos o céu toldado da nossa invernia, abrimo-nos, curamos como os chouriços, e coa luz do carvalho, cachopo ardente, que se entrega para aquecer-nos, iluminamo-nos de amarelos flutuantes, ... entramos numha soniquela, que nem sono nem vigília ... Escrebamos, saímos do habitual, escaravelhamos no interior, exterior ....
Pois é que a traça marca, lavra na madeira, como o que escreba abre regos no seu caletre pensamento, firmes na matéria ou efémeros no fumo.
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